Eu mergulho fundo. Talvez façam eu me afogar, talvez me façam perder o ar. Mas ficar no raso não dá. (Eu)

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Incessante

Ele é aquele cara que quando a gente se dá conta se pega pensando. Aquele que vem e some e mesmo assim você se interessa. Aquele que quando puxa papo com você, você fica igual boba imaginando vocês dois deitado na cama rindo.

Ele é aquele cara que você fica se perguntando como seria, como ele gosta, como ele beija, como é o sexo com ele.

Ele é aquele cara que vem e some. Quando quase o esqueço, ele volta. Volta daquele jeito bobo dele, dando aquelas indiretas incertas e quando eu retribuo, ele some.

Dia desses resolvi chamá-lo para conversar, colocar um fim nisso, de sumir e aparecer. Conversamos por alguns instantes, algumas palavras trocadas, histórias, risadas, mais indiretas. Depois de um tempo de conversa, pensando que iríamos acabar com esse jogo bobo, ele sumiu.

Resolvi esquecê-lo. Chega de ficar imaginando, pensando em cada parte do seu corpo, me imaginando em cima dele e ele dentro de mim. Chega. O esqueci. Para minha surpresa, dia desses mandou-me um oi. Esquecê-lo? Tem como? A vontade sempre volta com a mesma velocidade.

Só espero que um dia ele pare de vir com o álcool justo quando minha chama está apagando. Não aguento mais queimar.



quinta-feira, 24 de junho de 2021

Não disse qual

Eu estava sentada na cadeira da cozinha, sem nada por baixo, só de vestido. Ele chegou do trabalho, aproximou-se, ao cumprimentar me beijou. Foi beijando-me lentamente, tocando seus lábios nos meus, passando sua língua me molhando toda. Começou a beijar mais forte, sua boca ia me apertando, me mordia puxando meus labios, me beijava forte e depois lento, me apertava com suas mãos. Chupava-me os lábios, passando sua língua em volta, depois de me deixar toda molhada, de beijar-me incansavelmente, ele finalmente levantou seus joelhos do chão e me beijou a boca.




quarta-feira, 23 de junho de 2021

Tira-me a vontade

Pois lhe digo, a vontade que eu tenho é de te atirar no sofá, subir no teu colo, beijar teu pescoço devagar, enquanto passo minha mão por baixo da tua camiseta. A vontade que eu tenho é de puxar teu cabelo e beijar tua boca, enquanto abro tua calça, tiro toda tua roupa e te levo para o quarto. A vontade que eu tenho é de te colocar na cama e subir em você, enquanto vou beijando teu corpo inteiro. É de te dar um beijo demorado, descer beijando teu pescoço, tua nuca, descer pelo teu corpo, tua barriga, descer mais um pouco e te chupar. A vontade que eu tenho é de que no meio do oral, você me puxe pra falar para eu rebolar logo no teu pau, porque você não está aguentando mais. A vontade que eu tenho é de não te obedecer e continuar te chupando, até que eu diga chega. A vontade que eu tenho é de trepar com você, sentar no teu pau e rebolar, rebolar enquanto você não tira a mão dos meus seios. A vontade que eu tenho é de ficar de quatro e te pedir pra me comer, puxar meu cabelo, me bater e dizer coisas obscenas, enquanto eu fico empinada pra você. A vontade que eu tenho é de deitar na mesa e te chamar pra cima, pedir pra você me foder enquanto ergo minhas pernas no teu ombro. A vontade que eu tenho é de gozar no teu e pedir para você gozar na minha, boca. Uma pena, que é só vontade.





segunda-feira, 10 de junho de 2019

Chupada nas entrelinhas

Estava sentado no sofá, lendo um livro, distraído. Cheguei perto, me ajoelhei em sua frente, amarrei o cabelo. Fui abrindo sua calça, passando meus seios pela sua perna, subi lambendo sua coxa, até chegar no seu pau. Passava a língua pela sua virilha, pelas suas bolas. Arranhava sua barriga com a mão esquerda e pegava seu pau com a mão direita, subia passando a língua, descia beijando, chupava bem devagar a cabeça do seu pau, colocava-o inteiro na boca. Ele segurava meu cabelo e forçava seu corpo contra minha boca, eu engasgava e sentia as veias do seu pau. Enquanto sentia seu pau duro dentro da minha boca, eu ia ficando com mais tesão. Ia masturbando-o com as mãos, passando seu pau entre meus seios. Comecei a chupá-lo com mais força, engolia seu pau até a garganta, enquanto eu pedia mais. Passou sua mão no meu rosto, limpou as lágrimas que saíam dos meus olhos, me deu um tapa na cara, puxou meu cabelo com força e pediu para eu não parar. Enquanto eu ia engasgando, ele fodia-me a boca, eu sugava seu pau, chupava, engolia, fui sentindo suas veias pulsando e seu pau ficando mais duro, abri minha boca e fiquei olhando nos seus olhos enquanto ele gozava para mim. Passei a língua em todo seu pau, fui limpando até não sobrar uma porra. Me levantei, soltei meu cabelo, o devolvi o livro e disse: pode continuar com a sua leitura.


quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Deixa eu te beijar?

Deixa eu te provocar, te beijar a boca, o pescoço, a nuca. Deixa eu descer pelas tuas costas, tuas coxas, tuas pernas. Deixa eu me perder no meio das tuas coxas, em meio a tuas bolas. Deixa eu te chupar, passar minha língua em você, querer foder e te dar prazer. Deixa eu sentar no teu pau, rebolar no teu colo, te ver enlouquecer. Deixa eu te foder com a minha boca, com minha buceta, com meu corpo. Deixa eu te chupar até você gozar na minha boca, vem, me deixa louca.


sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Vem, me beija, me pega com força

Já faz algum tempo que eu te olho de um jeito diferente. Aquele olhar dizendo vem, me beija, me pega com força. A cada conversa, cada riso, eu só penso nas tuas mãos em mim e eu dizendo vem, me beija, me pega com força. Você passando a mão pelo meu corpo, me apertando, me puxando para mais perto, falando que sou sua e eu pensando vem, me beija, me pega com força. Você resistindo, fazendo esse charme todo, querendo ter juízo e eu dizendo para você se entregar, dizendo vem, me beija, me pega com força. Você todo quietinho, desse jeito misterioso, não querendo errar e eu insistindo no erro, dizendo vem, me beija, me pega com força. Deixa eu passar a mão no teu cabelo, chupar todo seu corpo, te morder devagarinho e dizer vou, te beijo, te pego com força.


segunda-feira, 23 de julho de 2018

Sexo matinal

Era de manhã, eu estava dormindo quando ele veio. O cobertor estava cobrindo só metade do meu corpo e na outra metade estavam aparecendo minhas curvas. Ele chegou, jogou o cobertor no chão, colocou a mão por baixo da camiseta que eu estava usando, foi passando sua mão por mim, apertando meu corpo. Apertava minha coxa, minha bunda, minha cintura. Beijou minhas pernas, mordendo minhas coxas, beijou minha bunda, me apertou. Levantou minha camiseta, me beijou o finalzinho das costas, foi subindo, passando sua mão em toda extensão das minhas costas, me beijou inteira. Virou-me, acordei. Quando abri o olho, tive a visão dele no meio das minhas pernas, me chupando. Foi o melhor bom dia que eu poderia receber. Ele me chupando com aquela cara de safado, chupando com vontade, ia mordendo, sugando com força, me olhava como se fosse a buceta mais gostosa que ele já chupou. Eu só conseguia pensar no dedo dele entrando na minha buceta enquanto ele me chupava. Foi subindo, beijando minha barriga, meus seios, os apertava enquanto passava sua língua neles, beijou meu pescoço, chegou na boca. Foi mordendo meus lábios enquanto me beijava. Com uma mão agarrou meu cabelo na nuca e com a outra apertou minha bunda. Chegou mais perto, encaixou sua cintura no meio das minhas pernas, passando seu pau em mim, sem colocar, só para me provocar. Quando eu já estava doida de tesão, o virei, deitei-o na cama, fui descendo beijando seu corpo, passando minha mão pela sua nuca, seu peito, sua barriga, suas coxas e enquanto passava minha língua pelo seu corpo, fui batendo uma para ele. Desci minha boca até sua virilha, beijei o meio das suas coxas, fui passando minha língua devagarinho nas suas bolas, subindo lambendo seu pau, fui passando a língua na cabeça, beijando lentamente, o provocando, até colocar seu pau inteiro na minha boca. Fui delirando enquanto o chupava, ver seu olho revirando, sua cara me querendo, fazia aumentar ainda mais meu tesão. Ele segurou meu cabelo, me falando besteiras enquanto eu o chupava olhando em seus olhos. Eu estava adorando olhá-lo enquanto o chupava, eu conseguia ver ele mordendo o lábio e contorcendo o corpo de tesão. Sentei nele, fui rebolando devagarinho, até ficar mais forte e mais forte. Fui fodendo seu pau com força, enquanto ele segurava minha cintura. Enquanto eu cavalgava nele, ele falava como eu rebolava gostoso, virou-me de quatro na cama, me chupou novamente, passando sua língua em mim, mordiscando minha buceta e lambendo-me o cuzinho. Colocou meus braços para traz e começou a me foder. Fodia minha buceta falando que eu era só dele, batia-me na bunda falando que eu era sua puta, puxava meu cabelo falando que queria ver minha buceta escorrer. Eu não parava de gozar. Quando meu corpo parou de tremer, quando eu parei de arranhar suas costas, quando eu parei de revirar os olhos, ele colocou seu pau no meu cu. Foi colocando devagarinho, eu conseguia sentir cada veia dele entrando em mim, começou a me foder com mais força, apertando minha bunda, batendo em mim. Eu só conseguia revirar meus olhos de tesão e pedia para ele não parar. Gozei absurdamente no seu pau. Agora todos os dias só penso em ser acordada assim.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Banheiro do bar

Estávamos no bar, a mesa rodeada de amigos. Ela estava ao meu lado, que sorriso, que boca, que decote. Estava com um vestido preto curto, um salto e cabelo solto. Ficávamos rindo, trocando olhares, trocando provocações, não aguentei. Passei a mão em seu joelho, fui subindo, a arranhando, passando minhas unhas dentro das suas coxas. Fiquei com receio de que ela não gostasse, mas a provoquei mesmo assim, ela me olhou, colocou o cabelo atrás da orelha, sorriu. A essa altura eu já estava toda molhada. Puxei-a para perto, enquanto sentia seu perfume, falava em seu ouvido que queria chupá-la, ali mesmo, no bar. Ela falou que não via a hora de sentir minha língua na sua buceta. Meu tesão por ela só aumentava, não pude me segurar, levantamos e puxei-a para o banheiro. Não havia ninguém lá, mal entramos e começamos a nos beijar, enquanto a beijava colocava minha mão por baixo de seu vestido, apertava-lhe a bunda, enquanto ela apertava-me o seio. Trancamos a porta, a coloquei sobre a pia, tirei sua calcinha enquanto a lambia inteira, queria sentir o gosto de cada parte do seu corpo. Fui subindo mordiscando suas pernas, enquanto baixava a alça do vestido, tirei seu sutiã, que coisa linda. Lambi seu seio, passei minha língua em volta de seu mamilo, chupei seu seio todo, mordiscava, puxava, sugava, chupei-a com gosto, foi o decote mais gostoso que eu já havia chupado. Desci pelo seu corpo, fiquei provocando, dando beijos por sua virilha, passando a língua ao redor de cada pedacinho dela, quando ela segurou meu cabelo por traz da nuca, coloquei minha língua dentro da sua buceta. Que gosto, que sensação, queria que o tempo parasse só para eternizar o momento em que eu a chupava. Enquanto sugava sua buceta, ela apertava-me a nuca, prensava minha cabeça no meio de suas pernas e eu pensava no quanto eu queria sentir o gosto dela, gozou em minha boca. Me colocou de quatro na pia. Beijava-me a bunda, passava sua língua em mim, na minha buceta, no meu cuzinho, eu só conseguia pensar: - que boca mais gostosa. Me contorcia inteira, puxava seu cabelo, enquanto ela puxava-me o clitóris. Foi o melhor beijo grego que já recebi. Enquanto eu gemia ela lambia meu gozo que escorria, colocava sua língua dentro da minha buceta para se aproveitar de cada orgasmo que eu tivera. Me virei, a beijei o pescoço, a orelha, a boca. Nos arrumamos, voltamos para a mesa onde todos estavam conversando normalmente. Ninguém desconfiou, nem mesmo quando pedi seu contato para repetirmos outras vezes. Desde então, a ligava toda semana e toda semana nos chupávamos.


domingo, 15 de julho de 2018

Você é problema, eu sou solução

Esse tempo todo eu achando que o que me tirava o juízo era a tequila, mal desconfiava que quem me tirava o juízo era você.
Você é aquele sorriso no meio do dia, aquela conversa no fim de semana, aquela história sem pé nem cabeça, aquele sonho dentro de um carinho.
Se eu te disser, você vem?
Se eu te pedir, você vem?
Se eu te abraçar, você vem?
Se eu te beijar, você vem?
Se eu te dar, você vem?
Você mexe comigo de um jeito que cê não tem ideia. Você sorri tão lindo e você olha tão doce, você é aquele friozinho na barriga, é aquele perfume guardado na memória, é minha respiração ofegante, é meu ponto fraco mesmo quando eu tô forte.
Você consegue me deixar sem graça, logo eu, que não tenho vergonha de nada.
E eu só te peço, me tire o juízo, me tire o riso, me tire a roupa.


sábado, 7 de julho de 2018

Domina-me


Me puxou para o quarto, em cima da cama haviam algumas cordas, já pressenti que a noite ia ser boa. Tirou minha roupa, enquanto me beijava com mordidas ía apertando todo meu corpo. Apertava com força, minha bunda, minha coxa, minha cintura, puxou forte meu cabelo da nuca e falou que naquela noite eu seria submissa a ele. Eu, que já estava com tesão, me derreti inteira, só de pensar que eu estava em suas mãos. Pegou as cordas e foi passando pelo meu corpo, amarrou minhas mãos, depois meus pés, depois meu pescoço, depois meu seio e foi ligando uma corda na outra, deixando-me totalmente dependente dele. Me ajoelhou no chão, bem em sua frente e abriu o zíper. O chupei gostosamente, enquanto ele forçava minha cabeça contra ele, eu ia sufocando no seu pau. Engasgava, perdia o ar, revirava os olhos e mesmo assim eu queria mais. Levantou-me, me colocou de quatro sobre a escrivaninha, começou a me chupar com força, enquanto me dava tapas na buceta, na bunda, puxava-me o cabelo. Eu ía me contorcendo toda enquanto ele colocava sua língua em mim. Virou-me, me puxou para perto e me ajoelhou novamente, enquanto com uma mão puxava meu cabelo com força, com a outra batia-me na cara. Hoje você é só minha, sussurrou. E a única coisa que eu conseguia pensar enquanto sentia dor, era que eu queria ser só dele. Colocou-me contra a parede, me segurou com força de costas para ele e meteu em mim. Pegou-me na cintura enquanto ia me fodendo, eu conseguia sentir seu pau crescendo cada vez mais dentro de mim. Empurrou-me para o balcão que havia por perto e me colocou sobre ele. Fiquei na pontinha, para que ele pudesse me foder por trás, me apertava o seio enquanto falava besteiras no meu ouvido. Cada vez que ele dizia o que iria fazer comigo, me dava mais tesão, eu não parava de gozar enquanto ele se segurava para não fazê-lo. Virou-me para ele, colocou minhas pernas em sua cintura e passava seu pau na minha buceta, só para me provocar. Eu conseguia sentir seu pau duro entrando na minha buceta, estava apertadinha e toda molhada, escorrendo gozo das trêz vezes que eu já havia gozado. Fodia-me com força, passava sua mão pelo meu corpo, agarrava-me as coxas, apertava-me a cintura, dava tapas em meu seio. Subiu sua mão até minha boca, colocou seu dedo nos meus lábios e mandou que eu chupasse. Chupava-lhe o dedo imaginando seu pau em minha boca. Desceu para meu pescoço, enforcou-me. Meu Deus, enforcou-me. Já não bastava eu gozar todas aquelas vezes, ele ainda faz isso. Aí então não parei de gozar de vez. Apertava-me o pescoço, me tirava o ar, se aproveitava de mim enquanto eu estava toda amarrada. Era a melhor sensação que eu já havia sentido. Eu, em suas mãos, toda presa, imaginando que ele poderia fazer o que quisesse comigo, eu estava em suas mãos. Quando ele chegou perto, me beijou a boca, foi passando sua lingua no meu pescoço, me segurou com força, gemi gostoso no seu ouvido e ele gozou dentro de mim, conseguia sentir seu tesão escorrendo pela minha buceta. Mesmo cansados, ele todo suado, olhou nos meus olhos e falou: repetimos amanhã?

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Pega-me


Vem.
Beija-me as costas,
puxa-me o cabelo da nuca,
chupa-me o pescoço.
Vem.
Desça-me com sua boca,
na barriga, no peito, na coxa,
chupa-me o seio, deixa-me louca.
Vem.
Quero sentir sua língua,
deslizando-me ao corpo,
passando pela minha virilha,
e eu te deixando louco.
Vem.
Faz comigo o que quiser,
passa-me a mão,
tira-me ao chão,
deita em mim então,
Vem.

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Sexo de sofá

Me ligou de madrugada, perguntou se eu estava acordada. Vem, respondi. Ele chegou, abri a porta e o puxei. Beijei a boca, o queixo, a orelha, fui passando a mão pelo seu corpo, desci mais um pouco, senti que ele já estava louco. Empurrei-o para o sofá, tirei sua camiseta, me ajoelhei em sua frente, abri o botão da calça, enquanto mordiscava sua barriga. Abri o zíper da calça, enquanto passava minha língua pelo seu peito. Tirei sua calça, enquanto beijava suas coxas. E em meio a suas pernas, me perdi. A chupada estava profunda, que boca gostosa murmurou. Quando levantei, sentei no seu colo, ergui a camiseta larga que eu dormira. Enquanto roçava minhas coxas nas suas, beijava-lhe o pescoço. Tirei minha calcinha e sentei no seu pau. Não conseguia pensar em outra coisa que não fode-lo. Enquanto eu ia rebolando no seu pau, sentando nele toda molhada, ele ia me chupando o seio, mordiscava, passava sua língua em volta e o tesão ia aumentando. Ele me virou sob o sofá, foi beijando todo meu corpo, passando suas mãos sobre minhas coxas, passando seus dedos na minha buceta, foi descendo, passando a língua pelo meu corpo, baixou um pouco mais, me chupou. Me chupou de um jeito, me estremeci inteira, eu só queria aquela língua e nada mais, só ele me chupa daquele jeito como ninguém faz, eu só queria ser dele e de ninguém mais. Só conseguia pensar na sua língua trêmula na minha buceta, só conseguia imaginar meu gozo escorrendo por sua boca. E foi, gemi baixinho naquela madrugada, me derreti na sua boca.



quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Um faz de tudo

Me pegue. De jeito, de lado, por traz. Por cima, por baixo, tanto faz. Me pegue. De leve, apertado, com força. No colo, na cintura, no braço. Só me pegue. Me chupe. O pescoço, a nuca, a boca. O seio, o bico, tira minha roupa. Me chupe. A barriga, o umbigo, desça. Os lábios, os pequenos, os grandes, me enlouqueça. Me morda. A virilha, a coxa, a perna. A bunda, a curva, a costela. Me morda. As costas, a nuca, a orelha. Minha boca, meu queixo, o peito. Me morda por inteira. Me puxe. Pra perto, pra cima, pra cama. Pro banho, pro tapete, me ganha. Me puxe. O cabelo, a cintura, a boca, deixe-me louca. Me jogue. Na parede, na mesa, no chão. No sofá, no armário, no colchão. Me jogue. Na pia, na cadeira, me pisa. Me tire. A roupa, a algema, a cinta liga. O sutiã, a calcinha e fica.


quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Os bêbados também amam

Chegamos loucos, deitamos ao pé da cama e rimos. Rimos muito, rimos de tudo que tivéramos feito naquela noite. Rimos do que falamos no bar, rimos do quanto bebemos, rimos olhando um ao outro, rimos e chegamos perto. Foi-se o beijo. Me deitou em sua cama e me beijou tão docemente. Enquanto passava sua mão em minha nuca e colocava-me o cabelo atrás da orelha. Tirou a camiseta, nem lembro que cor era, lembro mesmo era daquela cena. Quando ele a tirou e ficou em minha frente, percebi que eu não tinha escolha, eu já estava entregue. Quando havíamos tirado tudo, deitamos. Ele veio, veio como quem não quer nada, veio como quem quer tudo, só veio. Lembro-me dele beijando meu pescoço. Ah, que sensação foi aquela! Foi então que meu pensamento voou, voou tão longe e voltei para aquele quarto alguns minutos depois. Quando abri os olhos já estava beijando cada pedaço do seu corpo, deslizando-me sob ele, dedilhando seu corpo como quem dedilha seu violão preferido. E que violão era aquele que eu estava a tocar! E novamente me perdi. Perdi-me naquele quarto, naquela cama, naquele beijo. Lembro-me dele falando sobre mim, coisas que nunca houvera escutado, coisas que adorei tê-las escutado, coisas que me encantaram assim como seu perfume. Volte e meia eu voltava a sonhar e levar meus pensamentos para o longe, para quando o conheci, quando o vi sorrir a primeira vez, quando nos olhamos no bar de uma maneira! Maneira a qual nunca tivéssemos nos olhado. Ia e voltava. Voltava e ia. Quando voltei a mim, ele estava deitado e eu sob o peito dele, voltamos a rir, voltamos a contar coisas que nunca nem desconfiávamos. Assim como eu já havia o desejado, era recíproco. Nos olhamos, estava escuro, somente a luz do notebook, tocando Pink Floyd, refletia naquele quarto. E nós refletíamos debaixo daquele lençol. Era errado e era certo. E daquela noite, a única coisa da qual me arrependo, era ter bebido além do que devia. Não queria lembrar-me somente dos pequenos flashes mas da noite inteira, cada frase dita, cada riso dado, cada beijo trocado, cada mão deslizada, cada tesão sentido.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Primeira vista

- Ei, posso perguntar seu nome?
- Posso te deixar curioso?
Abaixou a cabeça e sorriu.
Fui saindo devagarinho, como quando se quer que o assunto continue...
Me puxou.
- Posso sugerir do que devo lhe chamar?
- Como?
- Minha futura!
- Futura o que? Sorri.
- Depende.
- De que?
- De qual proposta minha você aceitar...
- E qual será a primeira?
- Te espero aqui, neste lugar, hoje, às 20 horas. Tudo bem, minha futura companhia?
- Bem, devido seu atrevimento, venha aqui, neste lugar, hoje, às 20 horas e aguarde. Se eu chegar é porque também gostaria de saber seu nome, se eu não vier, nunca saberás o meu.

Fizemo-nos companhia a noite inteira.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Ao chegar à sua casa toquei a campainha e então correu. Esqueceu-se do olho mágico e abriu a porta depressa, me puxou pela cintura e me beijou. Convidou-me para entrar. A mesa estava arrumada; apenas um prato, uma taça e uma vela. Acabávamos de cair no sofá quando se levantou e me ofereceu um vinho. Ergueu-me, enrolei minhas pernas em sua cintura e nos beijamos pela casa; derrubamos quadros, livros, cadeiras. Empurrou o que estava em cima da mesa para o chão, e me deitou. Beijava-me a boca e desabotoava minha blusa, beijava-me o pescoço e desabotoava minha calça, beijava-me o corpo inteiro e atirava minha roupa ao chão. Enquanto sussurava em seu ouvido puxava-me o cabelo da nuca, arranhava-lhe as costas e apertava-me a coxa. Era para ser só mais uma noite de filme. Me surpreendeu. Por fim, repetimos.

domingo, 24 de março de 2013

Sequência do fazer amor

Olhar
Sentir
Mãos
Rosto
Queixo
Lábios
Língua
Pescoço
Mordida
Unhas
Corpo
Carinho
Provocação
Menina
Mulher
Anseios
Arrepio
Dominação
Cansaço
Enlouquecer-se. Aconchegar-se.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

E as vezes a gente só quer um abraço
uma passada de mão no rosto
um entrelaçar de dedos nos cabelos da nuca
um arrepio na espinha dorsal
e um palpitar acelerado no órgão cardíaco.


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Con un lenguaje coloreado y poético, va reflejando en la retina colores distintos. Una mezcla de amarillo, con morado, con rosa. Mientras la llovizna escurre en sus ramas, las grandes ramas largas, atadas en la copa, su tronco alto y vetusto hace con que cuando paramos en la calle no nos cansemos de mirar sus bellas flores. En la primavera renace, formando un ramillete de piezas delicadas que en otoño se caen lentamente al sabor del viento, bailando en el aire hasta llegar al suelo. En el horizonte, los ipês lado a lado, hacen componer un paisaje hermoso, construyendo una fiesta de colores y encanto.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Estranho

essa coisa de querer
alguém para si.
de sentir,
de sorrir,
de querer alguém para si.