Ele é aquele cara que você fica se perguntando como seria, como ele gosta, como ele beija, como é o sexo com ele.
Ele é aquele cara que vem e some. Quando quase o esqueço, ele volta. Volta daquele jeito bobo dele, dando aquelas indiretas incertas e quando eu retribuo, ele some.
Dia desses resolvi chamá-lo para conversar, colocar um fim nisso, de sumir e aparecer. Conversamos por alguns instantes, algumas palavras trocadas, histórias, risadas, mais indiretas. Depois de um tempo de conversa, pensando que iríamos acabar com esse jogo bobo, ele sumiu.
Resolvi esquecê-lo. Chega de ficar imaginando, pensando em cada parte do seu corpo, me imaginando em cima dele e ele dentro de mim. Chega. O esqueci. Para minha surpresa, dia desses mandou-me um oi. Esquecê-lo? Tem como? A vontade sempre volta com a mesma velocidade.
Só espero que um dia ele pare de vir com o álcool justo quando minha chama está apagando. Não aguento mais queimar.