Eu mergulho fundo. Talvez façam eu me afogar, talvez me façam perder o ar. Mas ficar no raso não dá. (Eu)

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Do outro lado da rua, na mesma hora em que a persiana abriu; os olhos se tornavam mais atentos, os sentimentos aguçados e as pernas tremulas. Lá estava ele, ele que me deparo e o orgão cardíaco dispara, o causador dos meus súbitos e, então quando meus olhos se dirigem a ele, a fala fica muda, e tudo volta a ser como da primeira vez que o vi. Parei à janela, ele se virou e a consciência despertou. E aí então, me bastou um olhar, pro sentimento ficar a tona e eu ficar horas admirando ele, aquele que me tira o oxigênio e que faz a vida ser mais bela. É, a paixão.