Eu mergulho fundo. Talvez façam eu me afogar, talvez me façam perder o ar. Mas ficar no raso não dá. (Eu)

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Soneto dos sonetos

Soneto da canção
Canção pro coração
Com o coração na mão
Com a mão na mão.

Soneto da vida
Vida sofrida
Vida merecida
Vida vivida.

Soneto da desilusão
Desilusão da ilusão
Ilusão com a razão.

Soneto do fim
o que vai ser de mim
s'eu acabar escrevendo assim.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Uma rima ou duas

Um livro aberto é como um avião decolando, a viagem começando e você sonhando. Sem mesmo sair do lugar, nem que não queira tentar, você acaba por voar. E voando continua, cambaleando pela rua, sem saber que sou sua. Sendo sua permaneço, nos teus sonhos enlouqueço, sem saber se te mereço. E mesmo não querendo, acabamos por rimar. E mesmo não sabendo, já começamos a voar.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Vamos, deixa ventar.
Escuta o recado que o vento vem lhe trazer
e as coisas ruins que ele quer levar.
Espera, sentiu?
O recado que ele trouxe é sobre nós dois
Mesmo você estando ocupado deixa as coisas para depois.
Agora vem, aproveita que tá ventando
pra gente se levantar da rede e ir levando.
Levantou? Então vamos aproveitar e ir pro mar
o dia tá bom pra namorar.
Bom mesmo é o som do mar que nos rodeia
Vem chega mais perto e senta na areia.
Quem diria ein, nesse mundão
ai de quem se queixar.
A vida é curta. Então,
vamos, deixa ela ventar.

Vem, diz baixinho, sussurra.
Beija, morde.
Deixa eu te sentir.



Como diria Martha Medeiros, o ponto G está nos ouvidos. Inútil procurá-lo em outro lugar.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012



Espairecer as ideias, deixar a correria de lado, abrir espaço para o novo e o coração para a vida.