Eu mergulho fundo. Talvez façam eu me afogar, talvez me façam perder o ar. Mas ficar no raso não dá. (Eu)

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Fique feliz;

Estou te querendo bem neste minuto. Tinha vontade que você estivesse aqui e eu pudesse te mostrar muitas coisas, grandes, pequenas e algumas sem nenhuma importância. Fique feliz, fique bem feliz, fique bem claro, queira ser feliz. Você é muito lindo e eu tento te enviar a minha melhor vibração de axé. Mesmo que a gente se perca, não importa, que tenha se transformado em passado antes de virar futuro, mas que seja bom o que vier, para você e para mim.


Caio Fernando Abreu.

sábado, 24 de outubro de 2009

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Quando você foi embora
eu senti saudade do seu cheiro.
desde então,
eu não lavei meus lençóis
só para não perder aquilo'

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Californication

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Ela sonhou em amar

Aquele rapaz...
De fala-barata, ensinou ela a acreditar
Sonhos amarfanhados, paixões machucadas, amor, acabado.
Talvez seja assim mesmo, o amor sempre acaba, mesmo que seja para uma jovem de quinze anos, os sonhos em casar, e ter filhos, foram, com o vento, e com os pensamentos.
As músicas a ajudaram a mudar, tentaram ajudar, novos amigos, amigos meninos, respeito.

Meninas sonham, meninos pensam.

Ela aprendeu a pensar, assim como os amigos meninos, não foi simples, porém, ela aprendeu a esquecer.
Por entre pensamentos coadjuvantes para a alma, nunca mais lembrar.
Em pé, tentando esquecer, tentando ter aquele garoto de olhos claros, a esperar, cansou, sentou, tentou convencer calada, invisível, sem nada acontecer, e sem ele vê-la, ela resolveu deitar, música alta, papel e lápis na mão, prometeu, em papel amaçado, que jamais lembraria daquele rosto afagador.
Então...
O passado vem a calhar, moreno, de olhos escuros, amor, paixao.
Ela resolveu amar mais uma vez.
Machucado, paixão ardente, frases de anjo, atitudes de louco. Ela não estava a venda, ele esqueceu disso, presentes, não fariam o amor voltar, somente ele, era um presente.
Prestes a acreditar, ela, boba, sonhadora, sonhando com o véu branco, em uma igreja, assim como desde criança, a menininha sonhou.
Bom rapaz, após dois anos, ele perdeu a lábia certa, e com uma palavra, mostrou a ela, mais uma vez, que amor não existe.
Ou talvez, acreditar, é idiotice.
Pensando como um menino, para não sofrer.

Porém ela ainda sonha, em sonhar.

autor desconhecido.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009




E então,
eu desvio os meus olhos dos seus, para amarrá-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor.
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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

E quando ela menos esperava, ele apareceu. Apareceu como um anjo. Alguém que a faz somente o bem. Acordou com o soar da campainha. Eram as flores que ele a mandou com um cartão. Ele logo chegou, e entrou como um vento quando suaviza a face e lascou um beijo. Ficaram por lá, sentados à cama, rindo de tudo, felizes como uma criança quando acaba de ganhar um doce e os olhos enchem de brilho. A risada era tamanha mas com um soluço interrompendo um ataque de riso, ao se inclinar, os rostos se encontraram de tal maneira que se movessem por mais um milímetro a boca tocava. E o silêncio se propagou de um jeito que se era possível escutar o tic tac do relógio. Por mais uns minutos, que mais se pareciam 24 horas inteiras, ficaram ali. Após o acontecimento viram que estavam atrasados, e como todas as manhãs que, por coincidência se atrasam, terminam de se arrumar e saem na correria. Ele abre o portão e ela goza da felicidade quando ele fala: _As damas primeiro. Vão caminhando com as mãos dadas, os olhos cruzados e os corações entrelaçados. Rindo, um riso malicioso, refletindo os coquetéis de sentimento que vem de dentro. Conversando sobre as coisas mais bobas que se pode conversar. O andar é como estivessem flutuando em um mar de margaridas e, não viam uma alma viva na rua a não ser a alma gêmea que estava ao seu lado. Ao chegar no trabalho, o qual trabalham juntos, o chefe vinha com uma expressão facial não muito boa, só para entenderem que estavam atrasados. Mas era só o chefe dar as costas e os dois cairiam no riso, quando então ela fala: _ Amo quando fazemos coisas erradas. E a cada palavra dita, beijo lascado e olhar trocado; o festival de sentimentos parecem se alvoroçar ainda mais e então o sentimento aumenta. Pela porta de vidro do outro setor, se olhavam e trocavam palavras mesmo que não saísse som algum, se entendiam só pelo olhar, só por uma simples expressão. Chega a hora do almoço e o expediente lá, aguardando para ser acabado e as mãos se tocarem novamente. À tarde iriam se sentar em baixo de uma árvore qualquer, e ficar horas ali, admirando o som do violão e ao cantar uma canção se relembrariam de todos os momentos passados juntos, desde o segundo em que se vira. E então voltariam para casa ansiosos para deitarem no colchão e esquecerem de si mesmos no momento em que uma noite de amor pode durar. E assim vai ao longo dos dias; olhando, rindo, amando, se divertindo. Como se nada importasse. Mas ah, combinemos e cá pra nós, nada importa mesmo, quando se pensa em dois.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Do outro lado da rua, na mesma hora em que a persiana abriu; os olhos se tornavam mais atentos, os sentimentos aguçados e as pernas tremulas. Lá estava ele, ele que me deparo e o orgão cardíaco dispara, o causador dos meus súbitos e, então quando meus olhos se dirigem a ele, a fala fica muda, e tudo volta a ser como da primeira vez que o vi. Parei à janela, ele se virou e a consciência despertou. E aí então, me bastou um olhar, pro sentimento ficar a tona e eu ficar horas admirando ele, aquele que me tira o oxigênio e que faz a vida ser mais bela. É, a paixão.