Eu mergulho fundo. Talvez façam eu me afogar, talvez me façam perder o ar. Mas ficar no raso não dá. (Eu)

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Um faz de tudo

Me pegue. De jeito, de lado, por traz. Por cima, por baixo, tanto faz. Me pegue. De leve, apertado, com força. No colo, na cintura, no braço. Só me pegue. Me chupe. O pescoço, a nuca, a boca. O seio, o bico, tira minha roupa. Me chupe. A barriga, o umbigo, desça. Os lábios, os pequenos, os grandes, me enlouqueça. Me morda. A virilha, a coxa, a perna. A bunda, a curva, a costela. Me morda. As costas, a nuca, a orelha. Minha boca, meu queixo, o peito. Me morda por inteira. Me puxe. Pra perto, pra cima, pra cama. Pro banho, pro tapete, me ganha. Me puxe. O cabelo, a cintura, a boca, deixe-me louca. Me jogue. Na parede, na mesa, no chão. No sofá, no armário, no colchão. Me jogue. Na pia, na cadeira, me pisa. Me tire. A roupa, a algema, a cinta liga. O sutiã, a calcinha e fica.