Eu mergulho fundo. Talvez façam eu me afogar, talvez me façam perder o ar. Mas ficar no raso não dá. (Eu)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Chamei o amor e ele veio.
Então você me ouviu dizer
que eu não vim aqui para te perder.
A chuva no telhado naquela manhã
A luz do sol refletido na janela
O telefone mudo que você não atendeu.
Enquanto peguei o carro e dei a ré
ao chegar você estava lá em frente.
Me esperando!
Me esperando?
Me esperando.
Tudo tão rápido, tão mágico
que se tornou bom demais para se tornar verdade
Onde era abraços e juras
tudo mudou para discussões.
E depois de tudo;
chuva, sol, janela, amor, paixão, desejo
só virou receio, ódio e decepção.
O telefone ainda estava mudo
Enquanto peguei o carro e dei a ré
O mesmo amor que chamei, mandei embora.



Resolvi mudar um pouco o 'repertório'.
Todos que lêem meu mundo escrito, como gosto de chamar o blog, dizem eu estar apaixonada; quem sabe por só escrever histórias de amor que deram certo. Dessa vez resolvi mudar, resolvi 'dar a ré no carro e matar o amor'. Nada contra ele, mas só para mudar um pouco, não sei se ficou bom, e sei lá também, escrituras a gente não avalia, a gente sente. É isso xeente, e ah, para quem quer saber se estou apaixonada, uma resposta; nasci com este mero sentimento dentro de mim... Até.