Eu mergulho fundo. Talvez façam eu me afogar, talvez me façam perder o ar. Mas ficar no raso não dá. (Eu)

sábado, 17 de abril de 2010

Não há

Estava lá sentado em uma poltrona no meio da sala junto a lareira.
Quando ela chegou, chamou sua atenção;
seus olhos tornaram-se fixos, sua fala muda e se quedou boquiaberto.
Seu 'oi' parecia dançar pelo ar até ir de encontro ao seu ouvido.
Tatamudeando a respondeu.
Não sabia quem era, somente que bela;
Dirigiu-se até ele, vagarosamente. Se abaixou em direção a sua boca, encaixou as pernas em sua cintura, colocou a mão em seu pescoço então, beijou-o.
[...]
Foi-se.
Se deu conta que seu delírio é por viver só, sempre a procura, sempre.
Dizemos, ninguém é alguém sem ninguém.

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